quarta-feira, 20 de maio de 2009
The Unnamed Feeling II
O desconhecido acedeu ao meu pedido, ajoelhou-se lentamente sem tirar os olhos de cima dos meus e violentamente lambe e chupa o meu clítoris ao mesmo tempo que me penetra com os dedos. Os orgasmos chegam rapida e ininterruptamente, "não aguento mais..." pensei eu, estava a experiênciar algo completamente novo e excitante, o meu corpo tremia, suava, já me faltavam as forças quando o desconhecido pega em mim, vira-me de costas pra si e me penetra com toda a sua pujança. As suas investidas eram brutais mas eu continuava a contorcer-me de sede e sofreguidão sem pensar em mais nada, simplesmente sentia o anelo, o anseio por mais. Assim que terminámos, o desconhecido pega rapidamente nas suas roupas e sussurra-me ao ouvido "voltarei a encontrar-te?". A sua voz soava sediciosa e mal tive tempo de raciocionar, peguei na minha mala num ápice e dei-lhe o meu cartão que continha a minha morada e o meu contacto telefónico. Era psicóloga, trabalhava num escritório de outrem mas também fazia sessões em casa, a fim de um dia conseguir pacientes suficientes para trabalhar sozinha. Passei-lhe o cartão para as suas mãos, ainda quentes e molhadas, guardou-o no bolso e saíu a correr esbarrando em duas senhoras que vínham a entrar distraídas na conversa "ao que parece fecharam quase esta linha toda por causa da chuva, as entradas estão inundadas...". Saí na paragem seguinte e subi as escadas lentamente, estava dorida e cansada, tão cansada que nem reparei que já não chovia.
"Porra, que dor de cabeça...", acordei ao som irritante do despertador e enquanto me tentava rastejar para fora da cama veio-me à memória a noite passada no metro, "que loucura...", nunca tinha feito nada do género, nunca acedi a tal impulso, todas a minhas acções até aí tinham sido calculadas e cautelosas, principalmente no respeitante ao sexo. Bem, não importa, o mais provável é não vê-lo novamente, o que torna a experiência ainda mais inesquecível. Tinha um paciente dali por três horas, teria tempo suficiente para me recompôr, então calmamente preparei o pequeno-almoço, fiz o café e as torradas e comi vagarosamente, como de costume, em frente à televisão a ver as notícias. Lavei a loiça e dirigi-me para o sofá, liguei a aparelhagem, acendi um cigarro e deitei-me, o meu momento antes do banho relaxante, mas não consegui sossegar nem um bocadinho, a cara daquele desconhecido não me saía da cabeça, o seu toque, o seu cheiro, o seu olhar permaneciam vívidos em mim. Apaguei o cigarro e dirigi-me à banheira, vou tomar um banho de emersão e pôr os meus sais favoritos na água, não sei porque o fiz, não era um dia especial, mas achei que daria um bom seguimento à noite anterior. Estava eu nem há quinze minutos de molho quando tocam à porta, apressei-me a vestir o robe de banho e vou em direcção à mesma, não sei porque não espreitei lá para fora nem tão pouco porque não perguntei quem era, simplesmente a abri, era ele, " Olá Doutora, trouxe companhia...".
To be continued...
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A Xana é maior!
ResponderEliminarCom 2 post certeiros, já tem:
uma fã
um "request" da fã
e ainda acede ao request da fã! (aho eu, que ainda não vi nada...)
és a maior!
mais a sério, muito bem escrevido, sim senhora. e isso é q é deixar as pessoas a salivas por mais! mto bom... é continuar...
bjocas fofas