sexta-feira, 18 de junho de 2010

Homenagem ao Mestre



Como vóis já devem saber, o nosso mui estimado escritor e prémio nobel da literatura José Saramago deixou-nos hoje, dia 18 de Junho de 2010, vítima de cancro. Vou recordar este dia com alguma mágoa, pois isso significa que não escreverá mais. Mas fica o seu legado, o qual guardo na estante com muito orgulho e a que a todos recomendo a sua leitura.

Deixo-vos algumas frases desse grande Mestre...



"Gostar é provavelmente a melhor maneira de ter, ter deve ser a pior maneira de gostar."


"Se tens um coração de ferro, bom proveito. O meu, fizeram-no de carne, e sangra todo dia."


"Não sou um ateu total, todos os dias tento encontrar um sinal de Deus, mas infelizmente não o encontro."


"Dirão, em som, as coisas que, calados,no silêncio dos olhos confessamos?"


"Não tenhamos pressa,mas não percamos tempo."


"De que adianta falar de motivos, às vezes basta um só, às vezes nem juntando todos."


"Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara."


"Dentro de nós há uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos."


"Fisicamente, habitamos um espaço, mas, sentimentalmente, somos habitados por uma memória."


"Mesmo que a rota da minha vida me conduza a uma estrela, nem por isso fui dispensado de percorrer os caminhos do mundo."


"Das habilidades que o mundo sabe, essa ainda é a que faz melhor: Dar voltas.''


"Há esperanças que é loucura ter. Pois eu digo-te que se não fossem essas já eu teria desistido da vida."


"O tempo é uma superfície oblíqua e ondulante que só a memória é capaz de fazer mover e aproximar."




... RIP ...








quinta-feira, 22 de abril de 2010

Kikas & Kokas






























































Se eu podia viver sem os meus gatos? Poder, até podia...mas não era a mesma coisa...
Love you Babes...


terça-feira, 13 de abril de 2010

Manic Depression

"Vou atirar uma bomba ao Destino."
[Álvaro de Campos]

segunda-feira, 29 de março de 2010

Wish You Where Here...








"Better never to have met you in my dream than to wake and reach for hands that are not there."

Otomo No Yakamochi

terça-feira, 23 de março de 2010

Theatre of Tragedy Live















No passado Sábado, dia 20 de Março, pouco depois de se dar o equinócio da Primavera assisti a um maravilhoso concerto, tocado e cantado divinamente pelos Theatre of Tragedy, banda esta que dispensa, a meu ver, apresentações.
A primeira vez que ouvi este som, tão estranho a princípio, tinha 18 anos, já lá vão 10, portanto... O album era o Velvet Darkness They Fear de 1996 e eu fiquei automaticamente fã (obrigada Nuno!).
Os outros albuns são muito bons, mas este tem algo que me fascina e, ao mesmo tempo, transtorna. Sempre que estou deprimida ou sinto necessidade de "escarafunchar" as profundezas do meu pensamento são estas músicas que me confortam, que me ajudam a pensar e a chorar. É "a minha música dos castelos".
Ganhei uma entrada dupla num concurso na internet, por intermédio da minha queria amiga Patrícia, não tinha esperanças, mas lá tentei. Nunca tinha ganho nada na vida por acaso, por sorte. Fiquei felissíssima quando recebi a sms... Mas como o Universo adora brincar e depois de me dar algo, logo me tira, ninguém quis vir comigo... ["Aqui tens o amor da tua vida, mas nunca mais vais vê-lo; Aqui tens um bilhete de graça para o concerto mais especial da tua existência, mas ninguém vai contigo."] Vai gozando, vai...
Felizmente, eu cá não me atrapalho e fui mesmo sozinha. Antes de o concerto começar encontrei um vizinho meu que também estava "abandonado" e lá nos juntámos para ver o espectáculo. Foi realmente especial, aquele concerto tocou-me cá dentro como nenhum outro, apesar de não ser uma banda favorita. Até tremi o queixo...

A ti, Universo: Muito obrigada e vai-te foder!!!

Aqui fica a letra da música que me fez soltar uma lágriminha...






And When He Falleth

"Be my kin free fro carnal sin,
Bridle the thoughts of thy Master."
"There hath past away a glore fro the Earth;A glore that in the hearts and minds of men,
Men dementéd - blindfoldéd by light,
Nourisheth as weed in their well-groom'd garths."
"Might I too was blindfoldéd ere,
"The quality of mercy and absolution,
Tho' years have master'd me
Whence cometh such qualities?
A masque of this to fashion:
Build thyself a mirror in which
Seer blest, thou best philosopher!"
Solely wanton images of thy desire appear!"
'Tis the Divine Comedy - "
'Tis the Divine Tragedy -The fool and the mocking court;
The fool and the mocking court;
Fool, kneel now, and ring thy bells!
Fool, kneel now, and ring thy bells!We hold the Earth fro Heaven away."
Make us guffaw at thy futile follies,Yet for our blunders - Oh, in shame;
Earth beareth no balm for mistakes -
We hold the Earth fro Hell away."

[Dialogue:]

[Male Voice]
That cross you wear around your neck;is it only a decoration, or are you atrue Christian believer?

[Female Voice]
Yes, I believe - truly.

Then I want you to remove it at once!- and never to wear it within this castleagain! Do you know how a falcon is trained mydear? Her eyes are sewn shut. Blinded temporarilyshe suffers the whims of her God patiently, untilher will is submerged and she learns to serve -as your God taught and blinded you withcrosses.

You had me take off my cross because it offended....

It offended no-one. No - it simply appears to me to be discourteous to... to wearthe symbol of a deity long dead.My ancestors tried to find it. And to openthe door that seperates us from our Creator.

But you need no doors to find God.If you believe....

Believe?! If you believe you are...gullible.Can you look around this world and believein the goodness of a god who rules it?Famine, Pestilence, War, Disease and Death!They rule this world.

There is also love and life and hope.

Very little hope I assure you. No. If a godof love and life ever did exist...he is longsince dead. Someone...something rules in hisplace.
[sung:]
"Believe? In a deity long dead? -
I would rather be a pagan suckléd in creeds outworn;
Whith faärytales fill'd up in head;
Thoughts of the Book stillborn."
"Shadow of annoyance -Ne'er come hither!...And when He falleth, He falleth like Lucifer,Ne'er to ascend again..."





















domingo, 7 de março de 2010

O pó, o nada, o sonho dum momento...



"Há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida."

[Provérbio Chinês]





Quem


Não sei quem és. Já não te vejo bem...

E ouço-me dizer (ai, tanta vez!...)

Sonho que um outro sonho me desfez?

Fantasma de que amor? Sombra de quem?


Névoa? Quimera? Fumo? Donde vem?...

- Não sei se tu, amor, assim me vês!...

Nossos olhos não são nossos, talvez...

Assim, tu não és tu! Não és ninguém!...


És tudo e não és nada... És a desgraça...

És quem nem sequer vejo; és um que passa...

És sorriso de Deus que não mereço...


És aquele que vive e que morreu...

És aquele que é quase um outro eu...

És aquele que nem sequer conheço...


[Florbela Espanca]




Mendiga


Na vida nada tenho e nada sou;

Eu ando a mendigar pelas estradas...

No silêncio das noites estreladas

Caminho, sem saber para onde vou!


Tinha o manto do sol... quem mo roubou?!

Quem pisou minhas rosas desfolhadas?!

Quem foi que sobre as ondas revoltadas

A minha taça de oiro espedaçou?!


Agora vou andando e mendigando,

Sem que um olhar dos mundos infinitos

Veja passar o verme, rastejando...


Ah, quem me dera ser como os chacais

Uivando os brados, rouquejando os gritos

Na solidão dos ermos matagais!...


[Florbela Espanca]












quinta-feira, 4 de março de 2010

Black and White State of Mind











"Mas como descrever um mal-estar indefinível que muda de aspecto como as nuvens e redemoínha como o vento?"
[Madame Bovary, Gustave Flaubert]




Ai amor, que me dói tanto... que me dói tanto...

Portugal acabava de ganhar à China por 2-o e o rádio, sempre na M80, tocava o tema "Sexual Healing" do grande senhor Marvin Gaye. Contentinha da vida e perdida no meio das almofadas tentava relaxar (não assim tanto!...) ao som da música até que algo me alerta (isto já começa a ficar irritante...) e me faz despertar do sossego. Por momentos, baixo o som do rádio para tentar ouvir melhor. Pareceu-me ouvir uma voz de mulher, ainda nova, a queixar-se imenso e, claro está, novamente do andar lá de cima (tou tão farta de ti, bacano!!!). O primeiro pensamento que tive, naturalmente tendencioso, foi que o pimpolho lá de cima estivesse a bater ou a magoar a "namorada" (?...). Pronto, disse cá pra comigo, é hoje que te vou ao focinho! Mas assim que termino de o dizer e de babar um bocadinho (ai que vontadinha!!!) oiço-o a ele e, aí o caso mudou completamente de figura. Perdi por completo a pouca inocência que me restava ao ouvir mais uns segundos daquilo...
Como vossa amiga que sou não vos vou contar o que ouvi (quero a vossa inocência bem imaculada), só posso dizer que me ri imenso e que da próxima vez que o vir, vou gozar com ele como se não houvesse um amanhã!
Por outro lado, ao menos alguém anda a tê-lo...
Fica aqui um cheirinho do que poderá ter acontecido e, para isso, seleccionei um "piqueno treicho" de uma música bem conhecida.
Pimpolho, this one's for you!

*E como se diria lá no "Rodens": Gaiáto má brúto!*


(...)
"Ay amor me duele tanto
Me duele tanto

Ay amor fue una tortura...
Perderte (foderte...)

Ay amor me duele tanto, me duele tanto

Ay amor es una tortura
Perderte (foderte...)

AAaaay... AAaaay... AAaaay... Ay Ay (this part went on and on...)
(...)

[La Tortura, Shakira & Sanz]

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

A miragem

Perguntaste se te podias sentar. Olhei-te com espanto pois não estava à tua espera, mas tu entraste , sentaste e ficaste. Não sei se foi o desejo de querer algo mais, de esperar por quem não mais vinha, se foste, és ou serás especial. Não sei sequer se te voltarei a ver, não sei nada sobre ti, apenas sei que ficaste no meu pensamento.
Gostava de te voltar a ver, apenas para não esquecer.





"Não ter emoções, não ter desejos, não ter vontades,
Mas ser apenas, no ar sensível das coisas
Uma consciência abstracta com asas de pensamento,
Não ser desonesto nem não desonesto, separado ou junto,

Nem igual a outros, nem diferente dos outros,
Vivê-los em outrem, separar-se deles
Como quem, distraído, se esquece de si…"


"Trago dentro do meu coração,
Como num cofre que se não pode fechar de cheio,
Todos os lugares onde estive (...)"


"Estatelo-me ao comprido em toda a vida
E urro em mim a minha ferocidade de viver (...)"


"Meu coração, o almirante errado
Que comandou a armada por haver
Tentou caminho onde o negou o Fado,
Quis ser feliz quando o não pôde ser.
E assim, fechado, absurdo, postergado,

Dado ao que nos resulta de se abster,
Não foi dado, não foi dado, não foi dado
E o verso errado deixa-o entender.
Mas há compensações absolutórias

Na sombra — no silêncio da derrota
Que tem mais rosas de alma que as vitórias.
E assim surgiu, Imperial, a frota

Carregada de anseios e de glórias
Com que o almirante prosseguiu na rota."


"Penso em ti no silêncio da noite, quando tudo é nada,
E os ruídos que há no silêncio são o próprio silêncio,
Então, sozinho de mim, passageiro parado
De uma viagem em Deus, inutilmente penso em ti.
Todo o passado, em que foste um momento eterno,

É como este silêncio de tudo.
Todo o perdido, em que foste o que mais perdi,
É como estes ruídos,
Todo o inútil, em que foste o que não houvera de ser
É como o nada por ser neste silêncio nocturno.
Tenho visto morrer, ou ouvido que morrem,

Quantos amei ou conheci,
Tenho visto não saber mais nada deles de tantos que foram
Comigo, e pouco importa se foi um homem ou uma conversa,
Ou um povo omitido pelo mundo,
E o mundo hoje para mim é um cemitério de noite
Branco e negro de campas e árvores e de luar alheio
E é neste sossego absurdo de mim e de tudo que penso em ti."

[Fernando Pessoa, Álvaro de Campos]

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

The Unnamed Feeling V - The End II (Agora é que é!)

Debati-me com vários finais para esta história. A princípio pensei, bem, acho que vou levar o moço à loucura, depois de brincar um bocadinho com ele. Depois, tive a "brilhante" ideia de juntar a protagonista com a irmã dele e levá-lo ao suicídio. De seguida, vislumbrei uma cena "à lá Kafka misturado com Lovecraft" em que a Laura se transforma num louva-a-deus gigante e o come literalmente depois de fecundar. Ou até fazer uma mistura dos três. Pronto, eu confesso que seria mázinha ao tratar um homem desta maneira ainda que numa históriazeca da caca, apesar de ser muito merecido. Mas a verdade é que tive mais um daqueles "flashs" estúpidos que costumo ter e apercebi-me que, e agora falando mais na vida real, as mulheres, no fundo, façam o que fizerem seja em relação a homens ou a outras mulheres acabam sempre por perder. Quer sejamos intratáveis (ou justas, dependendo do ponto de vista) ou nos deixemos levar, a coisa vai sempre correr mal para o nosso lado. Isto porque vamos sempre maltratar quem não merece e fazer tudo por quem não vale nada e quando finalmente aprendemos já é tarde demais. Eu acredito que existem homens e/ou mulheres que nos tratem bem, que nos dão valor e que nos mostrem todos os dias que a mulher é o ser mais maravilhoso à face desta terra, pois muitos dos meus amigos são assim (Paulinho, esta é pra ti! Peace, dude!). Mas esta é apenas uma ínfima parte da população e em nome dessa piquena ranchada dei um fim digno (mais ou menos) ao pobre Miguel.
Acabei por deixá-la sozinha, porque também as mulheres são umas complicadas da merda (tipo eu), SIM EU ADMITO! Mas complicadas ou não, quem fica sempre a perder somos nós, tal como já tinha referido, pois ainda está para nascer uma mulher com meio termo.

Hasta!



Been here before
Been here before couldn't say I liked it
Do I start writing this down?
Just let me plug you into my world
Can't you help me be uncrazy?
Name this for me, heat the cold air
Take the chill off of my life
And if I could I'd turn my eyes
To look inside and see what's comin'
It comes alive, It comes alive, It comes alive
And I die a little more
It comes alive, It comes alive, It comes alive
Each moment here I die a little more
Then the unnamed feeling
It comes alive
The the unnamed feeling
Takes me away
I'm frantic in your soothing arms
I can not sleep in this down filled world
I've found safety in this loneliness
But I can not stand it anymore
Cross my heart hope not to die
Swallow evil, ride the sky
Lose myself in a crowded room
You fool, you fool, it will be here soonIt comes alive,
It comes alive, It comes alive
And I die a little more
It comes alive, It comes alive, It comes Alive
Each moment And I die a little more
Then the unnamed feeling
It comes alive
The the unnamed feeling
Treats me this way
And I wait for this train
Toes over the line
And then the unnamed feeling
Takes me away
Get the fuck out of here
I just wanna get the fuck away from Me
I rage, I glaze, I hurt, I hate
I hate it all, why? Why? Why me?
I cannot sleep with a head like this
I wanna cry, I wanna scream
I rage, I glaze, I hurt, I hate
I wanna hate it all away


Unnamed Feeling, Metallica

The Unnamed Feeling IV - The End

Ali estava ele novamente à minha porta. Apercebia-me agora de que era realmente bonito apesar da indumentária simples e de estar completamente encharcado, o que até lhe dava um brilho especial. Por favor, entra, vou-te buscar uma toalha para te secares. Com passos lentos e a cabeça caída lá entrou. Está tudo bem, Miguel? Não te esperava aqui... Sentou-se e sem me olhar nos olhos respondeu, Eu sei que não devia insistir, mas acho que te amo... Por momentos parei de respirar, engoli em seco um "vai-te lixar" e respondi calma e firmemente, Pensei que já tivesses percebido que não sinto nada por ti... Mentirosa. Não sei se sentiria amor, mas sentia alguma coisa. De facto, sentia falta de ter algo mais extraordinário, não uma necessidade, apenas o capricho de ter alguém ao meu lado. Casar e ter filhos não fazia parte dos meus planos mas, tal como qualquer mortal, também apreciava carinho e atenção. Este homem era bonito, inteligente, o sexo era realmente bom, meigo e atencioso não lhe faltava nada. Talvez me faltasse a mim, talvez a culpa fosse minha, talvez eu já tivesse nascido com algum defeito que me impedisse de amar alguém, amar realmente, verdadeiramente. Ou talvez esse amor não exista. Talvez...talvez eu tenha consciência disso e, no entanto, não me queira contentar com o que haja e não me importe de ficar sozinha. Apenas sei que perdi a esperança. Desculpa Miguel, mas é melhor não nos vermos mais, nunca mais. O estranho, o Miguel, sem dizer nada ou sequer olhar para mim saíu da minha casa.
Nunca mais o voltei a ver.
Quanto a mim, deambulei por esta terra, dia após dia tentando ser feliz mesmo sem saber o que isso seria...



Entrei no teu jogo, Como um Louco
Fui ingenuo e tu tão fatal
Joguei-me todo e foi tão pouco

O amor é o teu instinto mais cruel
Enquanto te sigo melhor me faço o teu troféu
Entrei no teu jogo como um louco

Eu sou o teu escravo mais leal
Ordena que te ame

E odeia quando falho mas usa, abusa de mim e eu serei feliz até ao fim
Marquei as unhas no corpo,tornei-me um bicho irreal.
Infectei o lugar onde me punhas,

O amor é este monstro final
Gostas do teu trofeu erguido neste inferno.
Marquei o corpo com as unhas,

Pus-me louco tão original
Ordena que te ame,

E odeia quando falho, mas usa, abusa de mim e eu serei feliz,até ao fim.
Ordena que te queira,

E odeia quando paro,
Leva-me, arrasta o meu corpo,
Desfeito em pó.
Ordena que te ame,

E odeia quando falho, mas usa e abusa de mim e eu serei feliz,até ao fim

Ordeno que me odeies
Amo que tu sofras
Do que uso e abuso é sempre assim
Morrerá por mim
Ordeno que me odeies
Amo que tu sofras
Do que uso e abuso é sempre assim
Morrerá por mim

Ordena que te ame, Mundo Cão