Confortavelmente deitada em posição fetal vejo uma série que se apresenta extremamente interessante, mas o cansaço é tanto que vou fechando os olhos aos poucos, até que tiro o som e adormeço. Breves momentos depois, o mundo vira-se contra mim, mais uma vez, e toda a espécie de barulho cai como uma bomba no meu ninho aconchegante, desvantagem de se morar num prédio. Não sou pessoa de pedir muito, mas uma vez que fosse gostaria de usufruír do prazer de não ouvir os outros, de me entregar ao vazio, de presenciar um mundo onde não houvesse ninguém, onde o nada reinasse, sem luzes, sem movimento, sem som.
Talvez assim eu conseguisse descansar, dormir, sonhar, viver.
Não pediria mais nada. Apenas o silêncio...
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Cada vez mais acho que isso é completamente impossível nas sociedades ditas modernas.
ResponderEliminarMas deixa... qualquer dia vamos para o raio que nos parta e eu ouvi dizer que lá não há barulho nem luzes nem pessoas... Vamos para uma casinha no meio do nada, comer marshmallows e chocolate quente! Beijo grande
P.S. - ando pra te dizer ha dias e esqueço-me: vi um camião de mudanças em Paris (na rua do Pigalle) de uma companhia chamada INAPA! Juro! Lembrei-me logo de ti... ***
Nunca desejei tanto ir pó raio que ma parta... felizmente tenho companhia =)
ResponderEliminarP.S: LOOOOOL!!! Acho que vou cobrar direitos de autor a esses gajos...
Beijus linda ***